Não queremos olhar no espelho. (Sobre caos no Espírito Santo)


 As coisas vão mal no Espírito Santo. Bastou por um momento a ausência de policiamento ostensivo nas ruas, e a barbárie se instalou, como se a ânsia pelo caos estivesse reprimida sob pressão no inconsciente de todos, e a falta de supervisão permitiu o "bota fora". 

 Todos deveríamos estar atônitos, chocados, preocupados, mas não estamos. Possivelmente aconteceria o mesmo em qualquer outro lugar. Somos capazes de furtar com um irretocável senso de justiça social, o sinal da tv a cabo, a água, a energia elétrica, filmes, a música, os muros alheios, então por que não furtaríamos algo mais se tivéssemos a chance? Por que não evoluir e partir para o saque?

 Que tipo de sociedade nós (sim eu e você) criamos e somos cúmplices? Precisamos realmente que a Polícia nos lembre a todo momento que furto e dano são crimes?  Por acaso sem a Polícia não conseguimos distinguir o certo do errado?

 A sociedade brasileira está doente, e no meio do caos mais uma nomeação política (pura amizade) para ministro da suprema corte, seria apenas um sintoma da doença?


 O Brasil está doente, e pelo que vemos no Espírito Santo, nós somos a doença. Alguém está disposto ao tratamento?

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